quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Distância.

Assim como uma estrada, a vida que vivemos também apresenta curvas, atalhos, pontes, partes difíceis de atravessar, partes serenas e prazerosas.
Também existem em nosso caminho o que poderíamos comparar aos postos de atendimento:
pessoas que nos ajudam nos momentos de dificuldades nessa estrada.
Pessoas que abastecem nosso coração com a força que nos empurra para a frente, pessoas que estabelecem conosco a troca que nos equilibra.
Cada vez que precisamos dar uma paradinha, percebemos que já caminhamos muito.
Que pessoas importantes aquelas que cativaram verdadeiramente nosso coração ficaram lá para trás.
Algumas estão geograficamente tão distantes, que não vislumbramos a menor possibilidade em revê-las.
Pessoas que passaram por essa nossa estrada e deixaram um pouco do que elas são, nos transformando.
e levaram um pouco do que nós somos, sendo transformadas também.
Pessoas que, num breve fechar de olhos, podemos enxergar o brilho autêntico de seus próprios olhos.
Notamos também, que nos distanciamos muito de lugares que marcaram bons momentos de nossa caminhada pela vida.
Lugares que ficaram com o som, com a luz, com o calor, com o cheiro e com a fantasia de um passado eternamente vivem em nossas lembranças.
Nesse momento respiramos profundamente e olhamos para a frente:
a estrada continua.
Muito temos ainda a caminhar.
Muito temos a desfrutar da beleza que é viver! Muito temos a saborear das delícias em ousar e conhecer.
Olhamos para os lados:
não estamos sozinhos! Muitas pessoas também especiais estendem suas mãos para que caminhemos juntos até o momento de um cruzamento que as leve em outra direção que as estradas da vida costumam levar.
Aceitemos os desafios!
Vamos juntos até onde a vida nos levar.
Afinal, esse pode ser um rico momento guardado em nossas lembranças ,quando estivermos muito distantes, na próxima parada!
Nossa prática durante essa semana será observarmos atentamente quem está ao nosso lado nessa estrada pela vida. Tornarmos a distância entre nós cada vez mais curta.
Nos aproximarmos realmente.
Participarmos.
Compartilharmos.

Já estendemos nossas mãos?
Então, o que estamos esperando?
Autor Desconhecido

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